DESFILADEIRO TORÁCICO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
QUANDO INDICAR TRATAMENTO CIRURGICO DO DESFILADEIRO TORÁCICO?
O cirurgia do desfiladeiro torácico neurogênico esta indicada em 2 situações:
1- Falha do tratamento clínico : Fisioterapia sem resposta ou piora dor do paciente. Temos que certificar se a fisio foi feita para desfiladeiro e se foi adequada ao paciente.
2-Perda de força/atrofia progressiva.
Quais as possibilidades cirúrgicas?
Não existe apenas uma possibilidade de tratamento do desfiladeiro torácico várias técnicas são descritas dependendo da experiência do cirurgião e anatomia do paciente.
A-Ressecção de primeira costela isolada :
Pode ser realizada por três vias de acesso principais:
1-Via supraclavicular (acima da clavícula) possibilita de melhor tenotomia/musculotomia de escalenos e neurólise do plexo.
2-Transaxilar (por baixo da axila): apresenta apenas vantagem estética
3- Videotoracoscopia: com auxilio da câmera é ressecada costela por dentro do tórax.
Desvantagens : não acessam o espaço retropeitoral - Transaxilar e vídeotoracoscopia fazem apenas a tenotomia dos escalenos na inserção da primeira costela(pórem essa musculatura pode aderir e manter-se funcionante) não resolvendo por completo a compressão espaço interescalênico (manobra de Adson).
B-Ressecção de primeira costela + tenotomia de peitoral menor
Os mesmos procedimentos descritos acima podem ser associados a uma tenotomia do peitoral menor através de outra via de acesso abaixo da clavícula.
(pacientes que apresentam compressão no espaço subpeitoral) manobra de hiperabdução.
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C-Liberação endoscópica de plexo braquial com escalenectomia.
Usando uma câmera e equipamentos especiais acessamos os 3 espaços: Retropeitoral , costoclavicular e interescaleno. Feita tenotomia do peitoral , musculotomia do subclávio,escaleno anterior e médio. Aderências e bandas fibrosas nos 3 espaços e ressecção parcial da clávicula quando necessário.
Vantagens : Liberar os 3 espaços , uso de soro fisiológico evita aquecimento dos nervos (lesão nervosa). Cirurgia feita apenas por furinhos de meio centímetro (menos agressão cirúrgica menos fibrose). Permite a visualização da estruturas nervosas e vasculares por vários ângulos evitando lesões. Menos dor no pós operatório, menor risco de infecção, não necessita uso de dreno de tórax.