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Ruptura de tendão

Decisão de tratamento

  • Fisioterapia X Cirurgia

  • Tipo de lesão

  • Demanda do paciente / Idade

  • Sintomas

  • Tratamento prévio

o que avaliamos para tomar a decisão?

  • Tipos de ruptura:

  • maior que 50% espessura 

  • menor que 50% espessura

  • Parcial

  • Total 

  • Intersticial/intrasubstancial

  • com/sem retração

  • com/sem atrofia do músculo

  • Tratamento indicação:  

                                                  até 70 anos         acima de 70 anos ​

Parcial menos 50%               Fisioterapia          Fisioterapia

Parcial mais 50%                   Video                    Video | Protese Rev

Total S/ retração S/atrofia  Video                    Video | Protese Rev

Total C/ retração S/atrofia  Video                    Protese Rev | Video 

Total S/ retração C/atrofia  Prot rev | Video   Protese rev

Total C/ retração C/atrofia  Protese rev          Protese rev

  • Cirurgias:

  • Videoartroscopia + reparo: com o auxilio de uma câmera costura-se o tendão no osso

  • Protese reversa: Cirurgia aberta que substitui a articulação do ombro por implantes que          compensam a ruptura dos tendões

  • Transferência muscular: usa-se outros músculos para substituir o tendão lesado

  • Reconstrução de capsula superior: novo ligamento para impedir que a cabeça suba e faça impacto no acrômio

Decidindo entre fisioterapia e cirurgia para ruptura de tendão.

É cultural do brasileiro tentar evitar a cirurgia, mas para isso aconteça temos que identificar de forma precoce e precisa o problema além de adotar medidas como exercícios, alteração de postura ou atividade.

Algumas barreiras são visíveis, conheço pessoas que passam meses achando que a dor vai passar além disso quando fazem o diagnóstico têm dificuldade em realizar as mudanças necessárias.

Neste senário estamos falando de lesões reversíveis por exemplo uma tendinite, situação que o tendão esta normal, apenas inflamado. Ou uma lesão parcial muito pequena. Lesões já avançadas, normalmente não são reversíveis e devemos ter um olhar isento de sentimentos, ou seja, olhar os fatos e não qual a sua vontade.

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Para decidirmos a melhor estratégia de tratamento precisamos analisar 4 variáveis:

  1. Tipo de lesão

  2. Demanda funcional do paciente/idade

  3. Sintomas

  4. Tratamento prévio

1-Tipo da lesão
  • Total

  • Parcial 

  • Intrasubstancial

Lesão total:

É quando o tendão desliga completamente do osso. Essa é a mais grave de todas, quando o tendão solta do osso ele vai ficando cada vez mais distante do seu local original além disso as fibras musculares vão se transformando em gordura e a partir de um tempo perdem a função de contrair e gerar movimento, ou seja, mesmo que consiga religar o tendão o músculo não vai funcionar corretamente.

Nessa situação temos que ter consciência que é progressiva e a partir de certo grau é irreversível portanto é altamente recomendado consertar o mais rápido possível.

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Dentro do tópico ruptura total essas 3 variáveis vão influenciar a decisão de melhor tratamento.

  1. Grau de retração

  2. Atrofia do músculo

  3. Tamanho da lesão

Lesão parcial:

É relacionado a espessura do tendão esta ligado ao osso. Ela pode ser de dois tipos:

  1. Articular: quando a parte que se soltou esta mais perto da articulação

  2. Bursal: quando a parte que se soltou esta mais próxima da Bursa

 

Nessas lesões a retração e atrofia muscular é pequena, então o tamanho da lesão é o que importa.

+ 50 % da espessura lesada: pior prognóstico- tendência a cirurgia

-50% da espessura: progressão mais lenta melhor prognóstico- tendência a fisioterapia 

 

 

Lesão intrasubstancial: normalmente é um tendão muito inflamado : tendência a fisioterapia

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2-Demanda funcional do paciente/idade

Não existe uma idade limite, pessoas jovens podem ter baixa demanda assim como temos pacientes idosos muito ativos. Sabemos que acima de 70 anos a chance de cicatrização é menor e isso é um fator de decisão para escolha do tratamento.

Pacientes mais ativos e jovens a tendência é religar o tendão nas lesões totais e parciais acima de 50% e transferência muscular naqueles com atrofia/retração

Pacientes mais idosos a tendência é artroplastia (protese) reversa nos com boa condição clínica, fisioterapia paleativa naqueles com pouca condição clínica.

Nos pacientes intermediarios com lesão total e atrofia mas sem artrose existe a possibilidade de uma cirurgia chamada reconstrução de cápsula. 

 

 

3-Sintomas

Muita dor, tem que tomar muita medicação ou já esta tendo perda de força pensamos mais em tratamento cirúrgico, já que a fisioterapia fica limitada.

 

4-Tratamento prévio

Fez fisio incluindo fortalecimento e reequilíbrio muscular por  20 sessões?

Melhorou totalmente e não recidivou: fazer atividade física para manutenção

Melhorou mais recidivou após para a fisioterapia: retorna a fisio e programa exercícios 

Não melhorou: Se fisio adequada ? pensar em tratamento cirúrgico.

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