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  • O que é síndrome do desfiladeiro torácico:

  • ​É o conjunto de sintomas causado pela compressão da artéria, nervos e/ou veias no espaço conhecido como desfiladeiro torácico.

  • Quais tipos:

  • Neurogênico 95%

  • Verdadeiro 1%

  • Inespecífico 94%

  • Vascular 5%

  • Venoso 3%

  • Arterial 2%

  • Causas:

  • Anormalidades dos músculos escaleno anterior e médio

  • Crescimento exagerado de algum músculo

  • Bandas fibrosas 

  • Processo transverso hipertrófico

  • Costela cervical

  • Neurogênico

  • Dor

  • Formigamento/perda de sensibilidade

  • Diminuição força

  1. Coluna cervical

  2. Escapula/ Ombro /braco

  3. Torax

  4. Cotovelo e antebraço 

  5. Mão

  • Quais os sintomas:

  • Venoso

  • inchaço / edema 

  • Arterial

  • Mão roxa ou branca

  • Tratamento: 

  • Analgésico, opióides, antidepressivos, anticonvulsivantes, relaxantes muscular 

  • bloqueios plexo ou de músculo com toxina botulinica

  • Fisioterapia /rpg /pilates 

  • Cirurgia:

  • Ressecção primeira costela 

  • Ressecção do m. peitoral menor

  • Ressecção de m. escalenos

  • Via axilar

  • Via cervical

  • Via endoscopica 

O que é síndrome do desfiladeiro torácico?

Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT) é o conjunto de sintomas dos membros superiores decorrentes de compressão do feixe vasculonervoso nesta área. O feixe vasculonervoso consiste de três elementos: nervos, artéria e veia. Cada uma destas estruturas pode ser comprimida separadamente e sintomas distintos ocorrem.

A compressão neurogênica é a forma mais comum, constituindo mais de 95% dos casos. Compressão venosa corresponde a 2 a 3% e a arterial 1%. Os sintomas, achados de exame físico e tratamento das três formas são diferentes.

Qual a população mais frequente?
 

A maioria dos pacientes apresenta idade entre 20 a 45 anos, 70% são mulheres.

 

Quais são os sintomas?

 

A compressão do feixe vasculo nervoso leva a diminuição de sua função. Os nervos tem dupla função. 1 - Levar estímulos aos músculos (contração muscular) e 2- trazer estímulos (dor, sensibilidade tátil , temperatura) dos membros para o cérebro. Quando a função esta comprometida temos os seguintes sintomas:


Parestesia (Diminuição de Sensibilidade)

Dor
Fraqueza

A compressão vascular (arterial e venosa) é menos frequente e é sentida através de dois sintomas:

Edema e Palidez

 

 
Anormalidades dos músculos escaleno anterior e médio
A presença do músculos anômalos
Tumores
Anormalidades da primeira costela
Processo transverso alongado de C7
Bandas fibrosas
Costela cervical
Apesar dessas serem as causas anatômicas possíveis muitas vezes não existe uma causa anatômica especifica. Alterações posturais , fraqueza muscular que levam a escapula para posições onde há aumento da pressão gerando sintomas.

Quais as causas de compressão?

 

Quais os locais de compressão?

1- Interescaleno: No pescoço o plexo passa entre o músculo escaleno anterior e o médio. 
2-Costoclavicular: O plexo passa entre a clavicula e a primeira costela
3- Subpeitoral: Músculo Peitoral menor pode comprimir as estruturas do plexo.
Como fazer o Diagnóstico?
Dor, Formigamento e perda de força. Piorada em algumas posições especificas.

Manobra dos escalenos (Adson): Esta manobra produz a elevação da primeira costela e tensiona os escalenos, reduzindo o triângulo intercostoescalênico. ( síndrome da costela cervical e dos escalenos). O paciente deve fazer uma inspiração profunda, estender o pescoço e virar o mento para o lado examinado. Caso o pulso diminua ou desapareça, o sinal é positivo. Esse sinal também pode ser conseguido com a cabeça virado para o lado oposto. A manobra reproduz os sintomas do paciente nos casos positivos.

 

Manobra costoclavicular: O paciente coloca os ombros para trás, abaixando-os, imitando a posição militar exagerada, diminuindo assim o espaço costoclavicular. O sinal é considerado positivo se houver as mesmas alterações da manobra de Adson, mas podendo ser acompanhada de sinais venosos, ( veia subclávia)

 

Manobra de Wright ( hiperabdução):  elevação de 180 graus com  a colocação do ombro atrás da linha do tórax. O antebraço pode ficar levemente flexionado. A reprodução dos sintomas, diminuição ou desaparecimento do pulso e/ou ausculta de sopro indicam compressão arterial pelo tendão do músculo peitoral menor. 

 

Teste de elevação prolongado dos braços ( três minutos de estresse com o braço elevado): Este teste é um dos mais acurados para determinação da Sindrome do desfiladeiro com origem vascular. Consiste na abdução de ambos os braços, em rotação externa com flexão de 90 graus dos cotovelos. O paciente deve ficar abrindo e fechando as mãos por três minutos. A reprodução dos sintomas, entorpecimento, parestesia e até incapacidade de continuar o teste são respostas positivas. Indivíduos normais podem apresentar fadiga em membro, mas raramente parestesia ou dor. o exame deve ser feito com os dois braços a assimetria de resposta também pode ser um indicativo de lesão.

Hiperabdução
Escalenos
Costoclavicular
Exames de imagem:
1- Us doppler para avaliação do desfiladeiro torácico:
Esse exame permite medir a velocidade que o sangue passa pela artéria em repouso e nas manobras descritas acima. Quando ha um aumento de 2,5X do valor das manobras comparada com o repouso é indicativo de compressão de feixe vasculo nervoso.
 
2- Rm Plexo Braquial: Permite a visualização de estruturas anomalas (musculos, bandas fibrosas, osseas. Importante no planejamento do tratamento
 
3- Rx : Avaliamos a anatomia ossea e possiveis locais  de compressão. Costela cervical , processo transverso hipertrófico 
 
4-Angiotomografia : Nos mostra compressão. Importante nos casos de desfiladeiro tipo vascular.
 

Tratamento do Desfiladeiro torácico:

Tratamento Conservador

 

A terapia da SDT deve sempre ser iniciada por modalidades não cirúrgicas. A terapia mais indicada nos é o tratamento fisioterápico com exercícios domiciliares, respiração abdominal e exercícios posturais. Teoricamente a respiração abdominal e os exercícios posturais tendem a relaxar a musculatura cervical, que são músculos acessórios da respiração. Drogas devem ser receitadas para o alívio da dor, relaxamento muscular, sono e depressão. O tratamento conservador deve continuar até que os sintomas tenham melhorado por alguns meses. Caso a intensidade dos sintomas tenha reduzido o necessário para que o paciente possa aprender a conviver com eles, o tratamento conservador deverá ser continuado indefinidamente.

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